Seguimos para a estação para voltarmos a Rotterdam, no dia seguinte iríamos para Amsterdam.
Saímos de Rotterdam de comboio em direcção a Amsterdam, mas decidimos sair em Schiphol, porque queríamos muito visitar Keukenhof, também conhecido como o Jardim da Europa, fica perto de Lisse, e é o maior jardim de flores do mundo.
A estação de comboio é dentro do aeroporto, e resolvemos guardar a bagagem que levávamos nos cacifos guarda-volumes próprios para isso. Foi muito simples e o preço era de acordo com o tamanho do cacifo pretendido. Nós escolhemos um de tamanho médio e pagámos 6€ por 24h, mas claro que íamos apenas demorar umas horas. Mesmo em frente a saída do aeroporto encontramos uma barraquinha a vender bilhetes de autocarro com entrada incluída para Keukenhof. Havia transporte de 15 em 15 minutos mas a fila de espera era enorme e os autocarros iam sempre cheios. Só conseguimos ir no terceiro autocarro que parou e a viagem levou pelo menos 40minutos.
De acordo com a página oficial do parque Keukenhof, sete milhões de bolbo de flores são plantados anualmente no parque e está aberto anualmente desde a última semana de Março até meados de Maio. Em 2011 abriu entre 24 de Março e 20 de Maio e a melhor altura para ver é em meados de Abril quando há mais flores abertas. Todos os anos o parque expõe um tema diferente. Este ano o tema escolhido foi "Alemanha: país dos poetas e filósofos" e foram elaborados canteiros de flores formando desenhos em referência a esse tema.
É incrível a variedade de formas e cores das tulipas. Mas, mesmo sendo em maioria, o parque não são só as tulipas, também encontramos jacintos e narcisos de todas as cores e há uma grande variedade de árvores a arbustos, um pavilhão com as mais belas orquídeas e outros com exposições referentes ao tema do parque.
Os campos de tulipas que rodeiam o parque também são de uma beleza e cor impressionantes. O jardim é enorme e passámos lá grande parte do dia, percorrendo todos os cantos para que nada ficasse por ver.
Apanhámos o autocarro de regresso ao aeroporto, fomos buscar as nossas malas e descemos para a estação pois tínhamos de ir de comboio para Amesterdão.
Amesterdão
Chegamos a estação de Amesterdão ao final da tarde e um pouco cansados depois de passar o dia a percorrer o jardim de Keukenhof, mas a visão da cidade, o movimento, os canais deram-nos um novo fôlego para o que ainda tínhamos para ver! Mesmo em frente a saída principal da estação está um edifício de GVB com informação e venda de bilhetes para os diferentes transportes públicos. Decidimos comprar um bilhete de 48h pois iríamos estar 2 dias na cidade, além disso o hotel ficava perto de Vondelpark e um pouco longe da estação.
Os eléctricos são a forma mais fácil para conhecer Amesterdão e estão em funcionamento regularmente até à meia-noite.
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Parque de estacionamento para bicicletas! |
Claro que de bicicleta era a maneira mais genuína de conhecer Amsterdam, mas também seria complicado dada a quantidade de bicicletas a circular. E é bem preciso muito cuidado e atenção ao passar a rua porque elas não páram!
Fomos até ao hotel fazer o chek in e deixar as malas mas depressa saímos para conhecer a cidade, já com o mapa na mão. Apanhamos o eléctrico e descemos na praça Dam, é aqui que se encontra o Palácio Real o
Koninklijk Paleis a Igreja Nova
Niewe Kerk e o famoso museu de cera Madame Tussauds. A praça estava cheia de turistas, com obras e um pouco caótica com a preparação para os festejos do dia da Rainha, na semana seguinte, mas ainda assim era um belo lugar. Seguimos por uma das ruas bastante movimentadas aquela hora, passamos pontes sobre os canais e chegamos ao famoso Red Light District, o "Distrito da Luz Vermelha". A prostituição é legalizada na Holanda e esta zona é repleta de
sex shops, bares com
shows eróticos, cinemas e até um museu do sexo, é um bairro de prostituição e uma zona turística! Cada janela dos prédios ao longo das ruas é uma vitrina com mulheres seminuas em poses sugestivas convidando os homens a entrar. Mas não são só homens que se vêem a passear nesta zona, a maioria são grupos de turistas movidos pela curiosidade, tal como nós!
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Red Light |
Os
Coffee Shops, onde é autorizado o consumo de
drogas leves, estão espalhados por toda a cidade incluindo
Red Light e também são grande atracção.
O dia já ia longo e decidimos voltar ao hotel para o merecido descanso.
No dia seguinte apanhamos o eléctrico até a Museumplein, a famosa praça dos museus. Aqui encontrámos os famosos
Rijksmuseum (museu de arte e história), o
Museu Van Gogh (com a maior colecção de pinturas de Van Gogh do mundo), o Stedelijk Museum (museu de arte moderna) e uma das famosas letras gigantes de
I Amsterdam da cidade, cheia de gente pendurada que nem deu para tirar uma foto decente!
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Bloemenmarkt |
Percorremos as ruas a pé até chegar ao Bloemenmarkt, o mercado das flores, um
mercado flutuante, num dos canais mais antigos do país, o Singel e uma das atracções turísticas da cidade. Daqui saímos percorrendo as ruas e admirando os canais e os prédios com características únicas e muito interessantes. Notamos que todos eles, do mais antigo ao mais moderno, são um pouco inclinados e possuem uma espécie de gancho na parte superior. Descobrimos depois
que, como são muito estreitos, os ganchos são usados para içar móveis para os andares superiores, uma vez que os edifícios para além de serem estreitos têm escadas íngremes, como aliás pudemos comprovar no hotel onde ficámos!
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As mini-escadas do Hotel |
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Comida típica, uma delicia! |
Para o almoço decidimos provar o famoso haring numa das barraquinhas tipicas que encontramos perto da estação. Haring é um peixe comido cru, acompanhado de cebolas e picles, mas nós não o comemos cru nem acompanhamos com picles, escolhemos antes outra versão acompanhada com pão, muito bom, mas não sei o que era!!
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A casa mais estreita da cidade |
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As famosas Casas Barco |
O número de canais em Amesterdão levou a que esta cidade ficasse conhecida como “A Veneza do Norte” e com tanto ainda para ver, decidimos fazer um passeio pelos canais no Lovers Canal Cruise e assim passamos por pontos turisticos populares como a casa de Anne Frank, o porto e o centro de ciência Nemo, a Hermitage Amsterdam (Galeria de arte), a Heineken Experience (museu na conhecida fábrica de cerveja) e as famosas casas barco, a casa mais estreita da cidade com apenas 120 cm de fachada. A largura exacta de uma porta e com uma janela no 2º andar.
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Casa de Anne Frank |
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Moinho em Amsterdam |
Iniciámos o percurso pelos canais junto a estação e foi lá que terminámos. Depois apanhamos o eléctrico e fomos quase sem destino, só admirando a cidade e os cidadãos. Muito interessante é que nesse nosso passeio passamos por um dos moinhos de Amsterdam. Seguimos depois até a casa de Anne Frank, onde escreveu seu diário enquanto se escondia dos nazis com a sua família e alguns amigos, mas a fila para entrar era enorme e estava quase na hora de fechar pelo que muita gente ia ficar de fora e nós também, por isso seguimos caminho. Um pouco mais a frente encontrámos uma estátua de Anne Frank, próximo da Igreja do Oeste ou Westerkerk, onde Rembrandt está sepultado, mas o local exacto de sua sepultura é desconhecido.
Apanhamos novamente o eléctrico até Damplein e fomos ao museu de cera Madame Tussauds…
No museu de Amsterdam, a primeira parte conta a história da cidade, depois há uma passagem imprópria para cardíacos e crianças (porque assusta mesmo!) e no final o mais apreciado por todos, as estatuas de famosos!! Desde o Papa João Paulo II, a Lady Di, Jon Bon Jovi, Bono Vox, Jenifer Lopez e muitos outros….
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Amesterdão.... |
Quando saímos do museu fomos jantar num restaurante perto do Red Light District e quando saímos estava já a anoitecer e resolvemos espreitar mais uma vez essas ruas ao final do dia, com menos luzes mas ainda assim com muitos turistas.
Amesterdão é uma cidade lindíssima com gente descontraída e em cada canto um lugar com história.
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Algumas casas são mesmo inclinadas! |
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