13/07/2011

Pitões das Júnias

Terras do Barroso
 Um fim-de-semana no inicio de 2007 decidimos ir conhecer melhor o norte de Portugal, o destino era Montalegre e Pitões das Júnias. Saímos do Porto para a Vila Real, pela auto-estrada que atravessa a Serra do Marão e dali seguimos na direcção de Chaves.
Nas Termas de Carvalhelhos.
Para podermos conhecer a Serra do Barroso viramos no cruzamento para Boticas e parámos nas Termas de Carvalhelhos. Esta estância encontra-se a 800 metros de altitude, no concelho de Boticas. Também conhecida como Caldas Santas de Carvalhelhos, possui, para além do balneário, uma estação de engarrafamento de águas.
Albufeira do Alto Rabagão.

Depois de um breve descanso nestas caldas que pareciam abandonadas e desérticas aquele dia de Janeiro seguimos em direcção a Montalegre. Pelo caminho ainda passamos pela Barragem do Alto Rabagão, também conhecida por Barragem de Pisões, uma das maiores de Portugal.
Torre do Castelo de Montalegre
Ao final da tarde chegamos a Montalegre, visitamos o castelo no alto de uma colina, com vistas fantásticas para a serra do Geres e Larouco e onde se pode ver o rio Cávado. 

Vista geral de Montalegre.
Pernoitamos na Estalagem de Montalegre e no dia seguinte partimos pela serra a caminho de Pitões das Júnias. 
Pitões das Júnias.
A origem desta aldeia confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, localizado num vale isolado, consagrado à Senhora das Unhas que acabou por se tornar Senhora das Júnias.
Cascata
Paisagem espectacular a caminho da Cascata.
Depois de passar a aldeia, em direcção ao cemitério, encontrámos duas placas, uma a indicar o percurso até ao mosteiro e outra até à cascata. Decidimos seguir por este último trilho, com cerca de 900m, que nos levou até uma espécie de ao miradouro de onde contemplávamos a prometida cascata abastecida pelas águas que passam pelo Mosteiro de Santa Maria das Júnias. 
Mosteiro de Santa Maria das Júnias
Daqui pudemos seguir até ao mosteiro por um trilho alternativo, o caminho foi sempre a subir por carreiros de terra e pedras soltas.  Do alto, antes da descida final para o mosteiro, a vista sobre este é magnífica!

Do convento, restam as paredes dos principais compartimentos, algumas arcadas do claustro e a igreja que tem ainda o telhado.
A natureza evolvente é fantástica com um cenário de tirar o fôlego!





Nota: grande parte dos trilhos que percorremos na altura, como a descida para a cascata, foram substituídos por passadiços de madeira! Embora acredite que deste modo chame mais visitantes a este belo lugar, para mim não há nada como percorrer os trilhos naturais mesmo com terra e pedras soltas!

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