Chegamos cedo ao aeroporto de Eindhoven, dali teríamos de apanhar o autocarro que nos levasse à estação de comboios, para seguirmos para Rotterdam. Nada mais fácil! À saída do pequeno aeroporto, do lado direito havia uma barraquinha a vender bilhetes para os autocarros e as paragens eram mesmo em frente. Sabíamos que teríamos de ir no 401 até à estação central de Eindhoven e ali apanhar o comboio para o nosso destino.
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Erasmusbrug - a Ponte Erasmus. |
Quando chegamos a Rotterdam, pegámos no mapa que levávamos para nos orientarmos no caminho do Hotel. Pelo caminho encontramos um café-restaurante com nome muito português: a Taverna. Decidimos entrar e comer ali qualquer coisa, logo nos deram indicações para o hotel e depois como chegar a Ponte Erasmos, a Erasmusbrug. O ambiente, a comida, a música e as pessoas que entravam davam-nos a sensação que ainda estávamos perto de casa! Já com a barriga cheia e depois de nos instalarmos no hotel, saímos para conhecer a cidade, famosa pela arquitectura e por ter o maior porto da Europa e até 2004 era também o mais movimentado do mundo! A cidade, que foi praticamente toda destruída durante a segunda guerra mundial, é bastante moderna e organizada.
Até à Erasmusbrug percorremos uma extensa avenida, com vias para automóveis, peões e bicicletas muito bem delimitada. Passamos pelo museu do porto e pelo passeio da fama de Roterdam, com as marcas das mãos e dos sapatos de famosos como os Scorpions, Elvis Costelo, Carlos Santana, Bon Jovi…
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Euromast |
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Vista de Rotterdam do Euroscoop |
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Casas Cubo |
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Por fim chegámos a moderna ponte, conhecida como “O Cisne” e seguimos até ao. Euromast, a maior torre de vigia da Holanda. O caminho foi agradável pelas típicas ruas junto ao rio e depois por um belo parque até à entrada da famosa Torre. Estávamos decididos a subir e experimentar os novos elevadores automáticos superspeed até a plataforma. De facto são super rápidos e num abrir e fechar de olhos já estava a 96m de altura. Para mim já era alto o suficiente mas fui desafiada a subir por uma escada exterior (medonha) até à entrada do Euroscoop… depois entramos para uma espécie de câmara circular, escura e com bancos a toda a volta, e quando percebi onde me estava a meter foi quando fecharam a porta e começou a subida no elevador panorâmico rotativo até aos 185m. Quando descemos, reparei que havia um elevador interior ate à plataforma e já não precisava descer as temíveis escadas! Mas foi giro e valeu a pena ir até mesmo ao topo e ver a cidade lá de cima.
O dia estava a chegar ao fim mas não sem antes dar uma espreitadela à originalidade da arquitectura holandesa: as casas cubo. São de facto bastante originais e engraçadas.
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Moinho de Kinderdijk |
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No dia seguinte acordamos cedo para irmos a Kinderdijk, já que estávamos na Holanda não podíamos deixar de ver os seus famosos moinho e escolhemos o aglomerado de Kinderdijk, com 19 moinhos, património da humanidade e perto de Rotterdam.
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Kinderdijk |
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Chegada a Roterdão. |
Achamos que seria mais fácil ir de barco, já que fazem dois passeios diários para Kinderdijk, um as 10h30 e outro as 14h, com a duração de pouco mais de 3h. Decidimos ir logo de manhã e assim teríamos o resto do dia para caminharmos por Rotterdam. Os passeios partem do cais perto da Erasmusbrug, mas quando lá chegamos a primeira viagem tinha sido cancelada e a próxima era só as 14h… O senhor que estava na bilheteira foi bastante simpático e aconselhou-nos a chegar antes das 13h30 para podermos arranjar lugar na esplanada, pois previa que ia haver muita gente. Tínhamos então muito tempo e resolvemos atravessar a ponte e espreitar os enormes edifícios do outro lado do New Maas. Procuramos depois um local para almoçar e voltamos ao cais. O senhor da bilheteira tinha razão, o barco encheu-se de turistas rapidamente e à hora marcada lá fomos subindo o rio, passando por fantásticas pontes e constatando o facto de Roterdão ter mesmo o maior porto da Europa. A subida demorou cerca de 1h, a descida do rio seria também de 1h, pelo que restava apenas 1h para percorrer e admirar os moinhos. Conseguimos ver os 19 moinhos que fazem parte do complexo mas decidimos não visitar o único moinho que está aberto ao público, a fila para entrar era enorme e o nosso tempo estava contado. Aconselho a quem vá a Rotterdam a fazer um desvio e visitar Kinderdijk, vale mesmo a pena.
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Interior das Galerias da Passage em Haia |
De volta a cidade, decidimos ir jantar a Den Haag, (Haia em português) pouco passava das 17h30 e seguimos ate a estação de comboios e seria cerca de 30min ate a estação central de Den Haag. É a terceira maior cidade da Holanda e é a sede do governo. Percorremos a parte histórica da cidade e comemos num simpático restaurante italiano.
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Museu Mauritshuis |
Já estava escuro quando chegamos a Hofvijver um pequeno lago na parte externa do Binnenhof casa superior do parlamento holandês. Mesmo ao lado encontramos Mauritshuis um museu mundialmente famoso que contém trabalhos dos mestres holandeses.
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Hofvijver Den Haag |
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Seguimos para a estação para voltarmos a Rotterdam, no dia seguinte iríamos para Amsterdam.
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