Castelo de Chambord |
Depois de quatro dias em Paris e um na Disneyland, a viagem seguiu para o Vale do Loire, uma região a cerca de 180km da capital, o local ideal para terminar as férias. A região é conhecida por ser o jardim de França e é nesta área que está a maior concentração de castelos por km quadrado ao longo do rio Loire e seus afluentes.
Estávamos com uns amigos que nos foram encontrar em Paris, pelo que tínhamos carro para podermos visitar alguns castelos. O único meio de transporte com que teríamos de nos preocupar era em apanhar o TGV de volta a Paris, no dia do regresso a Portugal, já que eles regressariam de carro e ainda dispunham de mais dias de férias!
Neste ficamos a porta |
Como o tempo não dava para muito e as entradas são bem caras (cerca de 10€ cada), decidimos eleger apenas dois castelos para visitar. Rapidamente chegamos ao acordo de que deveríamos, sem dúvida, visitar Chambord e Chenonceau e, se tivéssemos tempo, o de Cheverny.
Estrada do Vale do Loire. |
Tudo limpo e florido na berma da estrada |
Chambord |
Foi fácil chegar a Chambord e há imensas indicações para o castelo e um bom GPS ajuda bastante.
A região é, de facto, lindíssima, rodeada de bosques e canteiros de flores ao longo da estrada, uma maravilha! Chegámos a um enorme parque de estacionamento nas imediações do Palácio, mas ainda tivemos de percorrer o caminho a pé um bom bocado até vislumbrarmos o castelo. Enorme, imponente, deslumbrante, único... com um muro a toda a volta com32km de comprimento, aberto por 6 portas, a propriedade constitui o maior parque florestal fechado da Europa.
Ficamos completamente deslumbrados com este castelo com 282 chaminés e partimos a descoberta de mais.
Seguimos para Cheverny, já que ficava a caminho.
Bem mais discreto mas de extrema elegância, este Palácio é uma propriedade privada aberta ao público.
Saida de Cheverny, com o Tintim a janela! |
Castelo de Cheverny |
No castelo existe uma exposição permanente dedicada a Tintim, pois foi a partir dele que Hergé (seu criador) desenhou o Castelo de Moulinsart. Os fãs de Tintim, claro que sabem tudo isto, mas eu fiquei um pouco admirada ate perceber a relação!
Já estava na hora de fechar por isso a visita foi só por fora, só para admirar a fachada!
Seguimos então caminho em direcção a Chenonceau, parando algumas vezes para admirar mais um castelo, um palácio, mas claro que já estava a ficar tarde e a ideia era encontrar um parque de campismo, o mais perto possível.
E mais um castelo pelo caminho! |
E mais perto, só mesmo dentro do Castelo! Ficamos no camping municipal de Chenonceau, mesmo ao lado do palácio e por incrível que pareça, muito barato, mas também só dispunha do mínimo e essencial! Era o ideal para passar a última noite em França, dormir naquela atmosfera medieval, não fosse a linha de comboio mesmo ao lado e os comboios sempre a passar!
Depois de percorrer a estrada ladeada de plátanos, o castelo ergue-se a nossa frente.
O magnifico Castelo de Chenonceau. |
Chenonceau é conhecido como “castelo das mulheres” por ter sido construído e habitado por Diana de Poitiers e depois por Catarina de Médicis (respectivamente, amante e mulher do rei Henrique II...) Concordo com o facto de ser considerado como o mais belo da região, é sem dúvida diferente de todos, muito elegante e impressionante. De todos é também o mais visitado.
Como característica única é que estende-se em cima do Rio Cher como uma ponte, numa grandiosidade imponente suportada nos seus arcos sobre o rio. Os jardins e os bosques em redor são espectaculares, o interior também muito interessante, destacando os quartos de Diana e de Catarina e a sua cozinha original!
Quarto de Diana de Poitiers. |
Belos jardins de Chenonceau |
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